A Fronteira e o Vírus
- Dario de Melo
- 5 de abr. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 9 de abr. de 2020

Possivelmente estarei, como dizem os portugueses, a tentar ensinar o Padre Nosso ao vigário, sendo neste caso o vigário é aquele ou aqueles a quem compete nos dirigir com êxito à solução do problema do tal novo vírus.
Pela minha intromissão, peço desculpa!
Sabe-se que o povo Cuanhama não reconhece fronteiras. Um pastor cuanhama embora seja nascido cá ou lá, não é nem angolano, nem namibiano, é boviniano, quer dizer vai para onde o pasto lhe pareça melhor.
Estas "zonas de fronteira" são herança da Conferência de Berlim. A gente agora que se resolva, enquanto eles descansam nos Mausoléus da História.
Se jogam a nosso desfavor, as passagens mais ou menos livres das pessoas e bois, jogará a nosso favor a dispersão mais ou menos distanciada das famílias (e pastos)?
A Polícia de Fronteiras, se resolve os problemas do trânsito habitual das entradas, não resolve as centenas de entradas a esmo numa fronteira tão extensa com a nossa. Como fazer?
Caro Dario, "toutaver" aqui. Obrigado pela escrita.
#ficoemcasa sim. Abraço